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As greves na educação: Direito e responsabilidade social do professor
Todos os anos a
história se repete. Professores em todo país, paralisam o trabalho. Se por um
lado, é justa a reivindicação por melhores salários e condições profissionais.
Também é justo, o direito por um ensino de qualidade para os alunos-cidadãos.
Em suma, os grandes prejudicados.
É claro, que as autoridades constituídas também sofrem queda de
popularidade com tais movimentos. Mas, é pouco. Nada, como uma boa campanha na
mídia enfocando as realizações de governo, para que tudo volte ao normal. Já os
estudantes! Estes terão o desprazer em
ficar sem aulas, comprometendo todo o planejamento para o futuro. Mercê de
realizações dos desejos e objetivos para a vida.
Obviamente não se pode ser totalmente contrário a nenhum movimento
grevista. Toda moeda tem dois lados. Como aprendem neófitos jornalistas, no
calor da redação. Sempre ouvir a outra parte. Clausula pétrea. Assim como os
direitos fundamentais, escritos na Constituição do país.
Reivindicar é sim
um direito sagrado dos trabalhadores. Mas, o diálogo e sempre ele, precisa
permanecer à frente de qualquer processo de negociação. Movimentos paredistas,
parodiando antigos sindicalistas. Tem de primeiro se utilizarem de todas as
formas de diálogo. Isto vale, também para o lado patronal.
De nada irá
adiantar, aquelas longas paralisações. Como a de professores paraenses e
paulistas (quase três meses). Para depois sem nenhum acordo, retornarem ao
trabalho. Findando o movimento da mesma maneira como iniciaram e com a sensação
de que faltou a cereja do bolo.
As relações
trabalhistas apenas melhorarão, quando trabalhadores. Mas, sobretudo os
professores, neste país, cumprirem com a missão de levar regras de cidadania ao
povo. Nunca, estimular a barbárie e a desordem, como a queima de intimação
judicial ocorrida no caso do Pará, que determinava aos professores grevistas a
saída imediata de repartição pública. Também o péssimo exemplo dado pela
polícia paranaense. Atacando e agredindo de maneira covarde os professores.
O importante não é
a parada de trabalhar. Mas, justamente, ele. São condição primordial, a
orientação e o esclarecimento de alunos e comunidade, sobre a situação
educacional do país. Cumprindo assim, o seu papel na formação de cidadãos
críticos e conscientes em direitos e deveres. Doravante deve ficar decretado
que nunca mais haverá a greve. Mas, a formação de alunos, como cidadãos mais
sabedores dos seus direitos e deveres.
By Daniel Sérgio
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