Para ler: crônica informativa

      Nota do autorAqui esta crônica é campeã e merece o prêmio maior. A atenção do leitor amigo. Bom divertimento!






Um pequeno gesto faz bem ao planeta
     O mês de junho deste ano foi o mais quente da história desde o século dezenove. Este o destaque nos telejornais. Bom para mudar o foco. Em vez de tanta corrupção e desvios de dinheiro.
     Marte é logo ali. Plutão a bola a vez. Tem um planeta gêmeo de Júpiter. Outro da Terra. Para que? Não basta o que temos feito, para acabar com este planeta, que tudo de bom tem oferecido à sociedade ao longo de milhões de anos. Vamos aprender? A pseudo conquista de outro mundo, talvez represente uma cortina de fumaça. Para usar como exemplo a poluição nas grandes cidades e nas pequenas também. Como no caso da queima de lixo doméstico no interior do Pará. Pela deficiência (talvez?) de um sistema de coleta realmente ineficiente. As pessoas parecem preocupadas apenas em se livrar do lixo, a qualquer custo. Mesmo que este custo seja a poluição. Realmente, uma lástima. Mas, nem tudo pode ser considerado maléfico nesta relação homem X planeta.  Existe uma esperança, a povoar o imaginário e que poderá contribuir para a assepsia total do ambiente. Ela atende pelo nome de educação. Apenas com ela, as pessoas construirão um lugar melhor. Aonde, todos possam viver e conviver na mais perfeita harmonia.
     Serão necessárias ações sérias e permanentes para preservar o habitat natural dos seres vivos. Exemplo que sempre merece (e deve) ser citado trata-se das coletas seletivas de resíduos sólidos. Brasil afora, vem sendo criado e aperfeiçoado este tipo de serviço. As pessoas já começam a adquirir o bom hábito em separar o lixo. Quem nunca viu pelas calçadas e lixeiras dos condomínios, as cores vermelho, para plásticos, amarelo, para metais e azul, para os papéis. A medida, se não bastasse ser de fundamental importância. Também deixa uma paisagem, podemos assim dizer, bem mais alegre ao que é considerado lixo e descartado pelas pessoas.
     A cidade de Jundiaí neste particular pode oferecer uma alternativa inteligente e que ajudará a servir como parâmetro para todos os grandes e pequenos municípios brasileiros. Refiro-me ao Geresol, programa de resíduos sólidos. Por meio de uma rede do bem, ele coseguiu nos últimos anos tirar das ruas, da natureza, do leito dos rios tudo aquilo outrora objeto de lixo das pessoas. Além de ser o gerador de empregos, que em tempos bicudos sempre é animador. Como se diz, se a vida te der um limão. Faça uma limonada!
     Aliás, diante de tanta notícia catastrófica, em termos ambientais. Por que não darmos o devido crédito e a devida amplitude a projetos de melhora em nossa relação com o planeta. Até mesmo, as sacolas retornáveis, que tanta polêmica tem causado. Principalmente nos supermercados.Na essência, até que a ideia foi boa. Mas, como se dizia lá na Agapeama no boteco do Toninho: - O buraco é mais embaixo.
         Mas. O que não deve mesmo sair da memória de ninguém são as medidas e atitudes de preservação como o do Geresol (já falei aqui). Ou descontos na tarifa de energia, para quem reciclar lixo, promovido por uma companhia do Pará.  Em verdade, atos simples é que mudarão a história da humanidade. O futuro será brilhante e renovado. Aí, então nem será preciso, sair universo afora para encontrar, novas “terras”, para a construção de novas sociedades. E claro, exportarmos antigos (e péssimos) hábitos, que tanto mal fizeram ao Homem. As gerações que estão por vir, nem sei qual nome terão. Mas, elas, certamente nunca irão deixar de elogiar as iniciativas dos moradores do começo do século vinte e um. Boa viagem ao futuro, que já começou para todos nós.
       Ouço então um trilar intermitente. Assustado levanto da cama. Olho para o despertador. É hora de levantar para a labuta do trabalho. Pude me dar conta, de que enquanto escrevia a redação, acabara dormindo. Mas, resolvi praticar algo concreto. Antes de sair, separei o lixo e depositei nos coletores apropriados em frente da minha casa. Depois, segui  para os afazeres diários. Sempre disposto a repassar o gesto simples. Mas, que realmente levará ao futuro cada vez melhor do planeta Terra.
                                      


                      por Daniel Sérgio, estudante de jornalismo em Faccamp e blogueiro

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