Que tal ler uma crônica?
O Bom moço
A cidade
tranquila de Vila Formosa, era uma pequena aglomeração urbana, aonde todos
viviam de seus afazeres. Tinha pedreiro, comerciante, costureira. Gente nova,
gente velha. A vila era muito organizada. Como qualquer vilarejo no mundo. Dan
Kupper Jr, era um rapazola, meio maluco,
que gostava de ler umas coisas estranhas. Seu pai morrera, quando jovem e sua
mãe, uma mulher gorda e que fazia pastel e bolo para vender na praça da matriz.
Ele, fugira da escola, pois não
conseguia entender nada do que a
professora falava. Preferia é ler livros
com histórias fantásticas, que falavam de bruxas, heróis e vilões meio monstruosos. Sua maior ocupação e paixão.
Nunca se casara, apesar dos seus vinte e
poucos anos.
Em um belo dia,
chegou na Vila Formosa, um casal e filho. Foram morar bem ao lado da igreja.
Todos as manhãs, iam levar o pequeno
filho, de cinco anos passear na pracinha. Foi em um destes passeios, que
conheceram Dan Kupper Jr. Claro, aquela figura estranha , vestida com uma capa
azul e chapéu chamou a atenção do menino. Logo, se aproximaram do rapazola.
Para espanto, tinha uma fala mansa. Tão
suave a voz, que a amizade nasceu. Finalmente, um amigo para Dan Jr. O garoto,
passou então a frequentar a casa do “maluco” e
a saborear os pastéis feitos por sua mãe. Aliás, chamada pelos moradores
de Fia. Uma mulher solitária, que vestia preto, desde o sumiço do marido. Um
caixeiro viajante. A amizade, foi
crescendo entre todos. Que pastéis
deliciosas, feitos pela Fia. Que histórias fascinantes, o rapaz da capa azul, contava ao menino. Tudo
estava bonito. A cidade ideal para
morar, comentavam o casal de neófitos moradores, a sorrir enquanto observavam o
movimento das pessoas na praça.
Mas, um belo dia.
Ouviu-se um barulho forte e estrondoso, vindo da casinha da Fia. Em poucos
minutos, muita fumaça entulho saiu da
casa amarela. Os moradores do entorno,
curiosos , saíram para fora e se
aglomeravam na praça. Que houve? – perguntou um homem alto de óculos e bigode.
De ser, alguma experiência do homem de azul, falou atônita uma senhora, saindo
da igreja. Crianças, como a querer mais
confusão. Brincavam e gritavam na praça. Como a querer ainda mais confusão.
Algum tempo
depois, eis que surge dos fundos da casa destruída. O casal, de novos moradores, com um pequeno
embrulho nas mãos. Expressão séria e ao mesmo tempo triste. Olhando fixamente
para a multidão. Aquele homem, recém
chegado em Vila Formosa, abriu o pacote e gritou: Morreu.
Morreuuuuuuuuuuuuuuu!
Todos então
começaram a chorar. A mulher, esposa do
homem. Olhar sério, olha para a
multidão. Estamos libertos. Fiquem
alegres, gente. A vitória final,
chegou. Morreu o nosso inimigo. Exultemos e alegremos então. Foi aí, que
ninguém entendeu mais nada. Daí,
minutos, aparece também o homem de azul. Estava com a capa amassada. Mas muito
limpa. Olhando para o povo, sorriu e
disse: Consegui a minha maior
experiência científica. A humanidade está salva. Sou o maior homem do mundo
(hahaha). Viva eu, viva eu.
Mas, devem os
amigos estar se perguntando. O que aconteceu? – Ora, eu responderei agora. O
homem de azul, nosso querido Dan Kupper Jr, era um alquimista. Acabara de
descobrir, uma nova fórmula para a massa
de um super pastel, que sua mãe, a dona Fia, iria fazer para vender na cidade.
E claro , ganhar muito dinheiro e assim
comprar o seu carro e realizar aquela viagem dos sonhos para a grande cidade do
norte. E foram e viveram felizes, pro
mais de quarenta anos. Dona Fia, Dan Jr, o casal de forasteiros e seu
menininho, que cujo nome é Cris Forest
Blue.
(frog Dan Dan)
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